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O que muda para o mercado imobiliário com a chegada do metaverso?

23/06/2022 - MERCADO IMOBILIÁRIO

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O universo virtual compartilhado já começa a se refletir no mercado imobiliário, principalmente em ações de marketing. Aos poucos, os anúncios de venda de terrenos no metaverso, com NFTs como moedas de pagamento, e a possibilidade de visita a imóveis por meio de óculos VR passam a fazer parte da realidade do setor. Algumas empresas já deram início à reprodução do mundo real no virtual, ou seja, estão lançando empreendimentos, simultaneamente, nas duas dimensões.

O custo de investir em tecnologias ainda não popularizadas limita o número de empresas que apostam nessas iniciativas, mas a tendência é que a conciliação de ações, nos mundos real e virtual, faça parte, cada vez mais, da vida de incorporadoras, imobiliárias e plataformas que atuam nesta indústria.

De acordo com Vânia Gomes, fundadora da UBlink, plataforma imobiliária com experiência diferenciada para quem compra, vende e aluga imóveis, toda empresa que pretende ser perene e oferecer o melhor a seus clientes precisa estar atualizada e, de preferência, buscar o pioneirismo nas tecnologias utilizadas e na forma de fazer negócio.

“Investir no metaverso faz parte das iniciativas que têm de, ao menos, ser avaliadas por empresas do setor imobiliário com visão de longo prazo”, afirma.

Prova disso, para Arthur Igreja, especialista em tecnologia, inovação e tendências, é que o metaverso pode impactar o mercado imobiliário de várias formas, como um canal de atendimento, em que uma pessoa queira fazer uma reunião usando a tecnologia. “A capilaridade também é um grande impacto, com a possibilidade de se ter um escritório virtualizado, com atendimento de clientes do mundo inteiro. E também na exibição dos próprios imóveis e na integração”, conta.

Entretanto, a executiva ressalta que essa indústria utiliza muito pouco de tecnologias já conhecidas e disponíveis, como deep technology – IA e blockchain. Desta forma, ela crê que o estágio de maturidade do setor no uso de tecnologias disruptivas prejudica a aceleração do uso de um metaverso.

Além disso, o custo no uso destas tecnologias ainda é visto como uma barreira para muitos. “Não vejo, exatamente, desvantagens no investimento no metaverso. Mas é preciso que organizações consolidadas e startups no início de sua jornada avaliem se este já é o momento de apostar no universo virtual compartilhado”, reforça. “Pode ser que, antes de dar este passo, a empresa precise aprimorar tecnologias que assegurem que o funcionamento do negócio, no mundo real, ocorra da melhor forma possível, proporcionando melhoria nos processos existentes e buscando novos processos que tragam inovação e disrupção nos modelos de negócio existentes”, salienta Vânia Gomes.

Outro ponto é evitar a repetição do que aconteceu, há quase 20 anos, quando algumas incorporadoras investiram no Second Life — modelo pioneiro de simulação virtual do mundo real. A experiência acabou se mostrando uma onda que foi deixada de lado.

Foi por isso que a UBlink nasceu com o propósito de oferecer aos clientes a melhor experiência na jornada de locação, compra e venda de imóveis. “Somos uma startup de tecnologia com foco no setor imobiliário. Todos os dias, nos debruçamos no desenvolvimento de soluções para as dores da indústria e para superar as próprias opções que já oferecemos”, relata a fundadora.

Como parte desse processo, a companhia está se preparando para também fazer parte do metaverso. Os consumidores podem, por exemplo, buscar imóveis, enquanto caminham por alguma rua de seu interesse, como quem caça Pokémon, e realizar visitas virtuais às unidades da base com recursos de realidade aumentada.“Nossos avanços abrangem segurança de dados e segurança física de proprietários, clientes e corretores nas nossas visitas físicas. Utilizamos tecnologia que avalia documentos e fichas criminal e jurídica de cada parte. Os dados dos participantes de uma visita agendada podem ser checados em 32 segundos”, exemplifica.

Em consonância, Arthur Igreja destaca que entre as principais vantagens de se investir no metaverso está a vanguarda. Ou seja, estar à frente e ser visto como um profissional ou uma empresa que está conectada com as tecnologias e a transformação digital, bem como a possibilidade de abrir novos mercados.

A desvantagem, segundo o especialista, é que muito possivelmente isso poderá não trazer um retorno tão imediato e tangível no curto prazo. “É muito mais uma aposta e um posicionamento de mercado. É preciso ter essa consciência”, frisa.




Fonte: https://www.consumidormoderno.com.br/2022/06/17/mercado-imobiliario-metaverso/

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